quarta-feira, 20 de abril de 2011

Você viu essas meninas?



Cícera Beatriz e Samara desapareceram em Coruripe - AL
Cícera Beatriz dos Santos, de 12 anos, e Samara Oliveira dos Santos, de 14, desapareceram no dia 29 de março, no caminho da escola onde estudavam, na cidade de Coruripe (AL).

O pai das adolescentes, José Raimundo Oliveira dos Santos, espalhou cartazes em vários pontos de Coruripe e em cidades vizinhas e divulgou as fotos na imprensa e nas redes sociais da Internet. No entanto, 22 dias depois, não recebeu qualquer informação consistente sobre onde as meninas possam estar. Pelo contrário. Mesmo diante de toda a angústia que envolve a família das meninas, há quem tenha coragem de brincar com a situação. “Recebi algumas ligações, mas todas eram trotes", lamentou o pai.

A polícia investiga a informação de que as meninas teriam sido forçadas a entrar em um carro. 

O pai garante que elas não sofreram qualquer tipo de violência, física ou psicológica, que pudesse ter motivado eventual tentativa de fuga. “Não havia motivos para fugirem; eram garotas evangélicas e que estavam felizes em casa", afirmou José Raimundo, segundo notícia publicada nesta quarta-feira (20) no Portal Tudo na Hora (www.tudonahora.com.br).

Quem tiver informações sobre Cícera Beatriz e Samara pode entrar em contato com o pai das meninas, Raimundo Oliveira dos Santos, pelo telefone:(82) 9151-0290.

Em caso de desaparecimento, o que fazer? 
Ø  Em primeiro lugar, procure manter a calma;
Ø   
Caso esteja sozinho, peça auxílio para acionar imediatamente a polícia. Não existe prazo para comunicar o desaparecimento, faça-o imediatamente; as primeiras horas após o desaparecimento são fundamentais para a localização;  
Ø  Mantenha alguém no local onde a criança foi vista pela última vez, pois ela poderá retornar ao local;

Ø  Deixe alguém no telefone indicado no cartão de identificação da criança para centralizar informações;

Ø  Avise a amigos e parentes, o mais rápido possível, principalmente os de endereço conhecido da criança, para onde ela possa se dirigir;

Ø  Percorra os locais de preferência da criança;

Ø  Tenha sempre a mão foto da criança;

Ø  Tenha sempre em mente a vestimenta da criança para descrevê-la, procurando vesti-la com roupas detalhadas, de fácil visualização e identificação (cores berrantes, desenhos, etc…);

Ø  Procure a Delegacia e Conselho Tutelar e peça auxílio imediato

Como se prevenir?

Pais:
Ø   
rientar os filhos a não aceitar doces, presentes, ou qualquer objeto de estranhos;

Ø  Manter bom relacionamento com a vizinhança;

Ø  Procurar conhecer as pessoas que convivem com seu filho;

Ø  Participar ativamente dos eventos envolvendo o seu filho, como aqueles ocorridos em escolas e aniversários;

Ø  Ensinar ao filho o nome completo, endereço e telefone e os nomes dos pais e irmãos;

Ø  Não autorizar seu filho a brincar na rua sem supervisão de adulto conhecido
Ø  Não deixar seu filho em casa sozinho;

Ø  Providenciar a carteira de identidade do seu filho;

Ø  Fazer com que as crianças e adolescentes tenham sempre consigo (no bolso ou gravado em uma medalha) seus dados de identificação;

Ø  Observar o comportamento do filho, atentando para as mudanças;

Ø  Identificar tipo sanguíneo e o fator RH da criança;

Ø  Deixar os filhos à vontade para confidenciar problemas ou vitórias.

Escolas:
Ø   
Não permitir saída de criança com pessoa não autorizada pelos pais ou responsáveis;

Ø  Observar o ambiente nas proximidades da escola, comunicando qualquer fato suspeito, imediatamente, à polícia.

Profissionais de saúde:

Ø  Observar, durante atendimento, o comportamento dos responsáveis pelas crianças e, caso percebam algo estranho, como dificuldades  em prestar informações sobre a criança, comunicar suspeita à polícia.

Condutas para todos os dias

Ø  Nos passeios manter-se atento e não descuidar das crianças;

Ø  Procurar conversar todos os dias com os filhos, observar a roupa que vestem e se apresentam comportamento diferente;

Ø  Ficar atento à mudança de comportamento, pois isto pode ser indício para fuga de casa;

Ø  Procurar conhecer todos os amigos do seu filho, onde moram e com quem moram;

Ø  Acompanhá-los a escola, na ida e na volta e quando não der, avisar na escola quem vai buscara criança;

Ø  Colocar na criança bilhetes ou cartões de identificação com nome da criança e dos pais, endereço e telefone;

Ø  Orientar a criança quanto ao uso do cartão telefônico e sobre como fazer chamadas a cobrar para números de parentes orientados a receber eventuais chamadas;

Ø  Não deixar as crianças com pessoas desconhecidas, nem que seja por um breve período de tempo, pois muitos casos de desaparecimento ocorrem nestas circunstâncias;

Ø  Manter em local seguro, trancado e distante do alcance das crianças arma de fogo, facas, qualquer objeto ou produto que possa colocar a vida delas ou outras pessoas em risco;

Ø  Orientar as crianças a não se afastar dos pais e fiscalizá-las constantemente;
Ø  Ensiná-las a sempre que estiverem em dificuldade, procurar uma viatura policial, ou um policial fardado (PM ou Guarda Municipal), e pedir ajuda;

Ø  Evitar lugares com aglomeração de pessoas;

Ø  Perdendo a criança de vista, pedir imediatamente ajuda para auxiliar nas buscas e avisar a polícia.

Motivos mais reportados em casos de fuga

Ø  Repressão excessiva, excesso de controle; 

Ø  Castigos excessivos e exagerados, desproporcionais ao fato. Ex: a criança comete uma pequena falta e leva uma surra;

Ø  Desleixo dos pais – a criança sente-se rejeitada e desprezada e foge para chamar a atenção;

Ø  Muitas das fugas do lar têm por motivos o mau desempenho escolar, as responsabilidades domésticas excessivas e até mesmo pequenos ofícios, como venda de doces e salgados;

Ø  O espírito aventureiro também é um dos grandes responsáveis pela fuga de crianças.

Como você pode ajudar 

Ø  Observar o comportamento de novos vizinhos em relação ao tratamento dispensado a crianças e adolescentes que com eles convivem, comunicando à Polícia qualquer fato suspeito;

Ø  Se observar, em via pública, o trânsito de crianças e adolescentes  desacompanhados, idosos e portadores de necessidades especiais que apresentem desorientação, possibilidade de extravio ou mesmo dificuldade de expressão, comunicar à polícia;

Ø  Comunicar e registrar o desaparecimento imediatamente após constatada a sua ausência, na Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida ou na representação policial local;

Ø   Deve-se apresentar fotografia e documentação do ausente, caso existente, para início da busca;

Ø  Caso ocorra o retorno voluntário do desaparecido ao lar, contatar a Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, comunicando o fato.

Com informações: http://www.portalkids.org.br

2 comentários:

  1. Elen,

    Gostei muito do seu blog. Esses assuntos pertinentes estão na mídia sempre, mas sem uma análise inteligente, sem o compromisso de se buscar solução. Encontrei aqui um bom “canal” de comunicação e debate. Parabéns.
    Eu estava olhando o tópico “Em caso de desaparecimento, o que fazer?” e me lembrei do momento, há muito anos, em que minha filhinha, apenas com 4 anos, desapareceu de minha vista por LONGOS cinco minutos. Estávamos só nós dois em um supermercado da cidade. Foram os cinco minutos mais aterrorizantes da minha vida. Imagino o que se passa na cabeça de uma mãe que vê(?) o filho apenas “desaparecer”.
    Gostaria até de lhe pedir permissão para utilizar alguns trechos do seu blog para possíveis ensaios meus.
    Novamente, parabéns.
    Mantenha contato.
    Saúde e paz.

    Agamenon Magalhães Júnior.

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  2. Bem-vindo à discussão, Agamenon. Fique à vontade para a citação. Observe que parte da informação que uso como subsídio é reproduzido de outros meios, com a respectiva citação.
    Estou ajustando o espaço para a divulgação de agenda e eventos e para a publicação de artigos de colaboradores pertinentes à temática aqui proposta. Assim que conseguir fazer os ajustes, o espaço está aberto à interação.
    Obrigada pela visita,

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